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quarta-feira, julho 13, 2011

AMBIENTALISTA VALTER DESIDERIO BARRETO DENUNCIA CRIME ECOLÓGICO NO MUNICÍPIO DE PARAUAPEBAS

AMBIENTALISTA VALTER BARRETO

CRIME AMBIENTAL EM PARAUAPEBAS

SEC. DE MEIO AMBIENTE GINALDO RODRIGUES

Produtores rurais da margem esquerda do rio Parauapebas, assentados em lotes localizados na antiga fazenda Carajás, a 18 quilômetros do centro de Parauapebas, convidaram a reportagem da Sucursal do CORREIO DO TOCANTINS para registrar e denunciar o que eles consideram como crime ambiental que ocorre naquela região, com a retirada indiscriminada de areia das margens daquele rio.

Uma equipe de reportagem do jornal esteve no local e presenciou homens retirando areia com dragas montadas em balsa na maior tranquilidade, formando enormes montes do produto, que é transportado à noite por caçambas para o centro da cidade, onde é armazenado e comercializado para construção civil.

Segundo os produtores rurais, que pediram para não ser identificados, alegando que já foram ameaçados de mortes pelos exploradores de areia, o crime ambiental no local vem ocorrendo desde o mês de dezembro, sem que as autoridades responsáveis pela fiscalização do meio ambiente façam alguma coisa para impedir este tipo de crime.

Os produtores rurais reclamam que com o movimento das dragas extraindo areia, e consequentemente o barulho dos motores da balsa, os peixes desaparecem do local, prejudicando a vida dos ribeirinhos, que têm a pesca como meio de sobrevivência complementar.

No momento em que a reportagem estava na região, buscando informações e imagens para produção da matéria, o professor Valter Desidério Barreto se encontrava na propriedade de uma amiga produtora rural e disse ser testemunha da retirada de areia, que ele vem monitorando há alguns meses, fazendo imagens e fotografias.


“Já denunciei ao secretário municipal de Meio Ambiente, mas até o momento nenhuma providência foi tomada para punir os culpados, que continuam a praticar o crime, inclusive ameaçando os pequenos agricultores que reclamam da ação delituosa”, explica Valter Barreto.

No Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio), o chefe do órgão, Frederico Drumond Martins, informou à reportagem que a jurisdição de fiscalização da repartição pública vai até a ponte sobre o rio Parauapebas localizada nas proximidades do City Park Club, e daí em diante seria competência da Secretaria Municipal de Meio Ambiente (Semma).

Na Semma, o titular da pasta, Ginaldo Rodrigues, afirma que tem conhecimento da denúncia, que já fez monitoramento na área e estaria dependendo de uma guarnição da Polícia Militar para acompanhar os fiscais da secretaria na região para averiguar a situação, e, se necessário, apreender os equipamentos e até prender os responsáveis pela eventual retirada ilegal de areia do rio Parauapebas.

“A legislação autoriza a retirada controlada de areia do leito de rios e igarapés, sem configurar algum crime ecológico ou ambiental, desde que seja concedida licença pelo poder público para exploração do produto”, pondera Ginaldo Rodrigues.

Neste sentido, o secretário informa que uma conhecida empresa da cidade do ramo de cerâmica e venda de material para construção civil tem licença concedida pelo Governo do Estado, com anuência da prefeitura local, para retirada de areia em rios e igarapés do município, que não seria o caso denunciado pelos ribeirinhos. (Waldyr Silva/CT)

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