Banners


Create your own banner at mybannermaker.com!

terça-feira, fevereiro 08, 2011

CELPA, DESCASO E PREJUIZOS EM SERRA PELADA



SERRA PELADA

A vila de Serra Pelada conta com energia elétrica desde 1983, mas o fornecimento é precário e até hoje a falta é constante, em algumas semanas chega a faltar por cinco dias consecutivos, e o pior é que toda semana pelo menos um dia a vila fica sem luz elétrica. Além do descaso no fornecimento, a manutenção da rede que abastece uma precária subestação na vila é feita pela direção da Associação de Consumidores de Energia Elétrica de Serra Pelada (ACEESP).

Segundo o presidente da entidade José Fernandes, popular Dedê, os moradores não pagam o consumo de energia, apenas colaboram com a entidade com valores simbólicos que são usados no suporte quando é necessário deslocamento para alguma área onde apresenta problemas na rede elétrica.

A direção da ACEESP informou ainda que uma medida paliativa está sendo providenciada pela Rede Celpa, responsável pela distribuição de energia no Estado, para diminuir as constantes faltas. “Será a mudança de um linhão que está em uma área de mata densa, chamada de paredão para as proximidades da estrada de acesso à vila. Mesmo com a mudança a manutenção da rede continuará sendo feita pelos membros da associação”, afirma Dedê.

Delma de Moraes é comerciante e confirmou que a vila fica realmente sem energia e que a falta é constante: “Essa semana ficamos dois dias sem energia, aqui em nosso comércio só não tivemos prejuízos porque fizemos um investimento de R$ 300 em um motor elétrico”.

Luis Gonzaga do bairro Morumbi, reside em uma casa com mais seis pessoas, afirma que a comunidade não paga o consumo, mas sofre com o descaso da Celpa: “Quando falta energia corremos o risco de também ficar sem água, porque a bomba que puxa água do poço é movida a energia elétrica. Para evitar o problema em dobro, compramos umas caixas d’água que ficam sempre abastecidas. Mas esse é só um dos diversos constrangimentos que sofremos com o descaso”, disse seu Gonzaga.

Proprietário de uma papelaria Cláudio Moraes apela para a tecnologia na tentativa de evitar prejuízos em seu comércio. Nobreak’s são usados nos computadores, um gerador de energia garante o fornecimento quando a rede elétrica não funciona. O empresário também usa disjuntores em todos os equipamentos: “Eu uso tudo isso porque se não tomar esses cuidados os prejuízos com equipamentos seriam enormes”, diz Cláudio que reforça: “Estamos aqui longe dos olhos das autoridades e gostaríamos que os responsáveis por essa energia atentassem a necessidade de nossa comunidade”.

Na noite de sexta-feira (05) enquanto a equipe de reportagem produzia essa matéria mais uma vez a vila de Serra Pelada ficou sem energia, a luz de velas conversamos com Ricardo Viana. O comerciante relatou que o sofrimento à noite sem energia e enorme: “Ficamos sem ver TV, o telefone também para de funcionar, ainda temos que suportar o calor e ataque dos mosquitos, já que não podemos contar com ventilador, isso sem falar que a vela fica sendo nossa principal companheira” relata.

O Posto de Saúde da vila que fica há 50 km do centro de Curionópolis é outro ponto afetado pela falta de energia que interfere até nos atendimentos de emergência. Curativos e suturas são feitos a luz de velas, segundo uma técnica em enfermagem que prefere não se identificar.

A profissional de saúde afirmou ainda que no caso de vacina, o problema é mais grave: “Não temos vacinas no Posto de Saúde porque com a constante falta de energia as câmaras frias não garantiriam a eficácia do injetável preventivo. Por exemplo, se alguém tiver um corte e precisar de uma antitetânica ou for mordida por um cão ou gato e precisar de uma anti-rábica, terá que se deslocar até Curionópolis” finaliza a técnica de enfermagem.

Agência Bateia

Um comentário:

Anônimo disse...

Discussão exurbitante neste blog, post assim dão motivação ao indivíduo que analisar nesta página .....
Faz muito mais deste sítio, aos teus cybernautas.

Pastor Davi Passamani abriu novo local de culto em fevereiro após renunciar cargo em igreja depois de investigações de crimes sexuais Polícia Civil disse que prisão preventiva foi necessária porque pastor cometeu crimes usando cargo religioso.

Advogado alegou que prisão do pastor faz parte de ‘conspirações para destruir sua imagem’. Por Thauany Melo, g1 Goiás 07/04/2024 04h00.    P...