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segunda-feira, dezembro 20, 2010

PROJETO DE MINERAÇÃO VALORIZA MÃO-DE-OBRA FEMININA


Com a eleição de Dilma Rousseff do PT, para a Presidência da República, as discussões sobre a importância da mulher na política e no mercado de trabalho devem ganhar espaço em todos os segmentos sociais. Em Serra Pelada, o projeto de mineração, em sua fase de implantação, de responsabilidade da parceria Coomigasp/Colossus, sai na frente, valorizando a mão-de-obra feminina, que já soma quase 20% das contratações.

Em frentes de trabalhos tipicamente masculinas, as mulheres contratadas pela mineradora atuam em diversas funções; técnicas de segurança no trabalho, meio ambiente, mineração, auxiliares, apontadoras, assistentes sociais, promotoras de eventos, arquitetas entre outras tão importantes neste contexto. Só na comunidade garimpeira quase 40 mulheres foram contratadas, dentre outras da sede do município e região.

Meirelucia, apontadora, moradora de Serra Pelada, disse estar muito feliz com a implantação do projeto. “A oportunidade veio em boa hora, pois aqui na vila não tínhamos trabalho, quando terminávamos os estudos ficávamos ociosas e agora contamos com inúmeras vagas, para as quais podemos nos candidatar com grande chance de conseguir um bom emprego. Hoje, graças ao projeto garimpeiro, posso mostrar minhas habilidades e ser remunerada pelo meu trabalho,” relata Meire.

Para a gestora ambiental, Amanda Áurea Nascimento, com a execução do projeto surgiu a oportunidade que muitas pessoas estavam esperando, não só da vila como também das regiões circunvizinhas. “Aqui nós temos chance de crescimento profissional”, destaca.

Atualmente as mulheres ocupam mais de um terço dos postos de trabalho, e como o número de empregos em vez de aumentar está diminuindo, com freqüência elas estão ocupando os lugares dos homens. Assim pode-se dizer cada vez mais que as mulheres participam ativamente do mercado de trabalho, exercendo inclusive cargos de chefia.

No projeto Serra Pelada, podemos citar vários exemplos de comando feminino diante de grupos de homens, a exemplo citamos o caso de Monalisa Araujo e Tatiane Arouche, técnicas em segurança do trabalho, responsáveis pela fiscalização do uso de equipamentos de segurança de todos os trabalhadores e sinalização de estradas e da área do projeto. São quase 500 funcionários sob a vigilância de Monaliza e Tatiane.

Esta tendência é mundial e se manifesta também no Brasil. Nos Estados Unidos, na ultima década, mais mulheres tiveram que trabalhar para cobrir o orçamento doméstico em função do aumento do custo de vida e assim elas vão avançando.

“Meu trabalho está contribuindo para o desenvolvimento do meio ambiente em Serra Pelada e da qualidade de vida das pessoas, isso me deixa satisfeita”. Comenta Euzenir Porto, supervisora de meio ambiente, responsável pelo controle e monitoramento ambiental da área do projeto e entorno.

No Brasil e em vários outros países, tornou-se cada vez mais importante a participação da mulher na força de trabalho. Em Serra Pelada, na área da saúde, temos Deurys Crys Rocha, enfermeira coordenadora e responsável também pela implantação da saúde ocupacional na empresa. “Nesse cargo me vejo com uma grande responsabilidade junto ao povo da Serra, pois vemos a cada ação o quanto a comunidade precisa dessas assistências.” Afirmou Deurys Crys.

Para Marly Ferreira, coordenadora de projetos sociais e responsável por tudo o que está relacionado a comunidade na área social, trabalhar com uma comunidade carente exige habilidades e renúncias, mas vale à pena. “É algo muito gratificante, trabalhar com uma comunidade carente. As vezes é cansativo e delicado, mas a recompensa é grande.” Disse a coordenadora.

O que antes era algo difícil de imaginar, está ficando cada vez mais comum. Izabel Parreira por exemplo exerce uma função desafiadora, ela é gerente de mecânica no projeto. Uma mulher como engenheira elétrica, coordenando toda a montagem elétrica de uma usina e das linhas de transmissão, era algo raro, mas é a função de Cristiane Silva no Projeto Serra Pelada, que exerce o cargo de gerente de elétrica. “É um desafio muito grande implantar e desenvolver coisas novas, mas isso é o que me motiva.” Afirma.

Ciciliane Mendes é a coordenadora de recursos humanos, responsável por todas as contratações, Lívia Damé é a arquiteta que desenvolve todos os projetos de edificação e Ana Suzy Rego é a responsável pela comunicação da empresa.

Para Luiz Carlos Celaro, engenheiro responsável pela implantação da Mina, a inclusão da mão-de-obra feminina é algo fundamental em um projeto desta grandeza. “Acredito que as mulheres têm mais capacidade de trabalho. As características naturais das mulheres as tornam muito competentes pois conseguem fazer muitas atividades ao mesmo tempo. Exemplo disso, são mulheres bem sucedidas que conseguem alem do trabalho cumprir outras atividades da vida pessoal. Mais do que homens, mulheres conseguem trabalhar sob pressão e um projeto como este, exige alto desempenho.” Finalizou Celaro.

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