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sexta-feira, setembro 24, 2010

Decisão sobre validade da Lei da Ficha Limpa está nas mãos do eleitor


Alexandre Garcia diz que impasse no Supremo obriga eleitores a assumirem sua responsabilidade e não votar em candidatos com ficha suja.

O julgamento do Supremo não teria terminado com o impasse sobre a Lei da Ficha Limpa. Isso é um fato. E se julgar depois das eleições? O que poderiam alegar os barrados por sujeira? Que foram eleitos enquanto a lei estava sub judice e que foram julgados e aprovados pelo eleitor?

Pode-se ter esta preocupação, mas há um outro lado. O movimento Ficha Limpa, mobilizando milhões de eleitores, empurrando a Câmara e o Senado, provocando julgamentos em todas as instâncias da Justiça Eleitoral, chamou a atenção do país para o fato de que nas listas de candidatos oferecidas pelos partidos políticos existem sujos e limpos.

O impasse no Supremo parece providencial. Diz aos eleitores: "isso é com vocês. Não empurrem a decisão do voto para os outros, nem mesmo para os julgadores supremos".

Muitos se queixam de que as opções são pobres, medíocres. Essa queixa tem que ser encaminhada aos partidos políticos, que aceitam fichas sujas como candidatos.

O empate no Supremo sacode a todos nós, eleitores. Nós é que julgamos a quem vamos entregar a administração dos nossos impostos, 30 a 40% do produto do nosso trabalho.

O supremo julgamento não está na Praça dos Três Poderes. Está na urna da nossa sessão eleitoral. Está na nossa consciência, que vai decidir o nosso futuro e o futuro dos outros. Este empate força a entender que a decisão está nas mãos de quem sempre esteve: o eleitor. Que agora ainda tem mais destacada essa diferença entre ficha limpa e ficha suja.

No dia 3 vamos digitar o futuro.

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