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quarta-feira, março 24, 2010

Delegada diz ter 'certeza' de que casal matou Isabella

Delegada RENATA PONTES

Isabella em vida com sua mãe

Última lembrança de Isabella viva no aconchego de sua mãe.

Os Nardonis: casal assassino.

No segundo dia do julgamento do caso Isabella Nardoni, os peritos convocados pela acusação relataram um crime brutal cometido contra uma menina indefesa.

Os advogados de defesa tentaram desqualificar o trabalho da delegada que investigou o crime, que disse ter 100% de certeza de que o pai e a madrasta mataram a criança. Só nesta terça-feira (23), dez horas de julgamento.

No segundo dia, advogado e promotor já demonstram cansaço. Até agora, apenas quatro pessoas foram ouvidas. A defesa do casal Nardoni está preocupada com o ritmo. "Certamente a defesa se vê prejudicada, porque a defesa é a última a falar, e obviamente que os jurados estarão cansados", afirma o advogado de defesa, Roberto Podval.

"Que dure três, cinco, dez ou 15 dias, pouco importa, eu sairei daqui certamente com um veredicto a ser dado pelo júri que espelhe a verdade do processo", afirma o promotor, Francisco Cembranelli. O último dos três depoimentos desta terça foi o do perito baiano Luiz Eduardo Dórea.

Fotos de gotas de sangue feitas no apartamento de Alexandre e Anna Jatobá foram apresentadas aos jurados. O perito contou que, pelas características, as gotas encontradas no apartamento caíram de um corpo em movimento e de uma altura superior a 1,25 metros, o que sugere que Isabella foi carregada por alguém enquanto sangrava.

Antes do perito, os jurados ouviram o relato de Paulo Sérgio Tieppo Alves, médico legista que examinou o corpo da menina. Segundo o legista, os exames revelaram que Isabella foi agredida antes de cair.

Ele contou que ela tinha marcas de esganadura, de unhas nas pálpebras e lesões típicas de quem foi jogado violentamente contra o chão. O legista afirmou que essas agressões foram mais decisivas para a morte da menina do que a queda do sexto andar.


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Os detalhes e a análise do segundo dia de julgamento do casal Nardoni
A avó de Isabella, que assistia ao julgamento, chorou e abandonou a sala quando o médico mostrou aos jurados as fotos do corpo da neta. Nesta terça, os jurados também viram as maquetes do prédio e do apartamento dos Nardoni, levados pela promotoria.

A maquete foi usada durante o primeiro e mais longo interrogatório do dia, o de Renata Pontes, a delegada que comandou a investigação. O promotor pediu que ela indicasse na maquete onde encontrou manchas de sangue no apartamento. A delegada afirmou que as manchas estavam logo na entrada. Pela primeira vez, um jurado fez uma pergunta: quis saber se a roupa de Anna Jatobá tinha vestígios de sangue.

A delegada respondeu que não. A defesa perguntou se durante as investigações a polícia tomou café no apartamento do casal, o que poderia ter alterado a cena do crime. A delegada disse que a esposa do subsíndico levou café para os policiais e que nenhum deles mexeu na cozinha dos Nardoni. Renata Pontes afirmou que trabalhou com várias linhas de investigação e ouviu pessoas indicadas pela defesa.

Contou ainda que mais de 30 policiais fizeram uma varredura ao redor do prédio em busca de alguém que pudesse ter invadido o apartamento, mas não encontraram nada. A delegada disse ter 100% de certeza de que o pai e a madrasta mataram Isabella. A pedido da defesa, o juiz manteve Renata Pontes à disposição da Justiça.

Durante o julgamento ela vai permanecer no prédio do tribunal, incomunicável, assim como a mãe de Isabella. O advogado de defesa criticou o trabalho feito pela delegada. "É alguém absolutamente ligada emocionalmente com a investigação.

Acho que ficou claro que as investigações foram absolutamente voltadas a chegar à conclusão que ela queria". "É mais uma bravata que não encontra respaldo algum. A prova vem demonstrando categoricamente tudo o que a promotoria afirma, e é com esse espírito que eu sigo adiante no julgamento", conclui o promotor.

COMENTÁRIO:

Esse casal assassino, nunca conseguiu convencer a nação brasileira de sua inocência no assassinato de Isabella. Agora terá a punição que merece através dos representantes da sociedade brasileira, que são os componentes do corpo de jurados que decidirão pela condenação da dupla de assassinos frios e calculista. Seus advogados de defesa ganham para defendê-los, por isso, compete aos mesmos, usarem todo tipo de argumento para desacreditar a delegada de polícia, responsável pela investigação, o promotor de justiça, as testemunhas de acusação e os peritos. Até os leigos sabem que advogados na sua maioria se formam para transformar demônio em santo e santo em demônio. Até porque, é um princípio universal de que "todo réu, tem direito a defesa".

Valter Desiderio barreto.

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