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quinta-feira, dezembro 17, 2009

Prova do CRM deveria ser obrigatória


por Alexandre Garcia
Estou chocado com essa história do menino na Bahia. É uma questão policial. A maior parte dos eventos de violência contra a criança, mostram as estatísticas, começa em casa. As agulhas no parênquima pulmonar, por exemplo, não têm como chegar via esôfago ou faringe. Haveria um acidente antes. A agulha que chegou ao fígado não entraria por vias aéreas do menino.


Tudo indica que as agulhas foram introduzidas na criança, embora ele tenha pele morena e forme quelóides com facilidade, o que não aconteceu. É preciso apurar. É fácil para a polícia saber, em uma cidade pequena, quem vendeu e quem comprou tantas agulhas. Foram 50.

Sobre a questão da qualidade do ensino de medicina, vem piorando. Levantei alguns números: o Conselho Regional de Medicina, em São Paulo, faz essa prova desde 2005. A reprovação, nesse ano, foi de 31%. Passou a 38% em 2006; 56% em 2007; 61% no ano passado e agora, 56%.

Médicos despreparados

No limiar da formatura, no sexto ano, os estudantes não conseguem fazer um diagnóstico de tuberculose, não pedem um raio-x. Não conseguem fazer um diagnóstico de gravidez, como apareceu aí. Não sabem que tipo de insulina é usado para diabetes, não sabem até primeiros socorros.

Não sei se está se politizando o ensino. Mas imagino: se isso acontece na clínica geral, o que vai acontecer nas cirurgias? Sei de casos em que um interno não sabe distinguir uma alça intestinal de uma bexiga.

É realmente muito séria essa questão. Isso acontece em São Paulo, que é referência no ensino. Apenas estudantes voluntários fazem a prova, que se julgam capazes. A prova deveria ser obrigatória, como é o exame da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), exigido para que o profissional realmente se torne advogado. É um outro vestibular.


O estudante reclamou que são seis anos de estudo, mas só o tempo não é suficiente. É preciso demonstrar que tem condições de tratar da vida das pessoas.

COMENTÁRIO:

Se os cursos de graduação nas universidades brasileiras em todas as áreas estão deficientes, formando profissionais medíocres e incompetentes tanto na área jurídica, da medicina, da odontologia e tantos outros, o que diremos daqueles estudantes que para fugirem do vestibular no Brasil, vão cursar medicina nas faculdades da Bolívia e do Paraguai? Poderá se confiar nos diplomas desses tais profissionais que se formam nesses países que não têm tradição de bons profissionais nesta área tão importante que é a área da saúde? E tem mais um agravante, a vaidade na vida desses "profissionais" em ostentarem um título de nível superior é tão grande, que após concluírem seus cursos de graduação, se auto-intitulam "DOUTORES", cometendo o CRIME de FALSIDADE IDEOLÓGICA. Porque nenhum curso de graduação dá esse direito para alguém se intitular DOUTOR, porque só se pode julgar DOUTOR quem faz DOUTORADO, e para atingir esse objetivo, o GRADUADO terá que fazer primeiro a pós-graduação em MESTRADO. ADVOGADO não é DOUTOR, MÉDICO, não é DOUTOR, ENGENHEIRO, não é DOUTOR, PSICÓLOGO, não é DOUTOR, PSIQUIATRA, não é DOUTOR, JUÍZ DE DIREITO, não é DOUTOR, DELEGADO DE POLÍCIA, não é DOUTOR. Nenhum cargo público ou privado, substitui a OBRIGATORIEDADE de alguém que possui qualquer graduação nas diversas áreas profissionais, ostentarem o título de "DOUTOR". Comete o crime de FALSIDADE IDEOLÓGICA, todos àqueles que apenas concluiram uma mera graduação em qualquer segmento profissional.


Valter Desiderio Barreto.

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