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quarta-feira, setembro 23, 2009

Vale lidera ranking das empresas da América Latina do Carbon Disclosure Project


Lançado por ONG londrina, estudo avalia a transparência nas emissões de gases do efeito estufa em 475 companhias globais
A Vale é a empresa latino-americana melhor posicionada no índice que avalia o grau de transparência das informações sobre mudanças climáticas, de acordo com o levantamento feito pelo Carbon Disclosure Project (CDP), divulgado no último dia 21. Se forem consideradas as empresas dos países que não fazem parte do Anexo 1 (aqueles que têm obrigações com metas de redução no Protocolo de Quioto), a Vale ficou em segundo lugar, atrás apenas da sul-coreana Samsung Electronics.
O chamado relatório Global 500 é produzido anualmente pelo CDP, que representa um grupo de 475 grandes investidores, cujos ativos somam US$ 55 trilhões. A ONG envia questionários a mais de 3.700 grandes empresas solicitando informações sobre suas emissões de gases do efeito estufa (GEE), potenciais riscos e oportunidades relacionadas a mudanças climáticas e suas estratégias para gestão associada. As respostas são totalmente voluntárias.
"O resultado mostra que a Vale está conseguindo melhorar a transparência na divulgação de seus dados de emissão, considerando o refinamento crescente das informações exigidas pelo questionário do CDP", afirma o gerente geral de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável, Katsuo Homma.
Em uma escala de 0 a 100, que mede o grau de transparência das informações sobre emissões, a Vale obteve 74 pontos, ficando bem acima da média de 59 pontos do setor de Materiais, que considera empresas de mineração, siderurgia, química, manufatura e papel e celulose. A pontuação da Vale também ficou bem acima de outras companhias brasileiras, que registraram, em media, 46 pontos. É importante ressaltar que as empresas melhor posicionadas foram aquelas que, além do esforço voluntário próprio, são também impulsionadas pelos ambientes regulatório, físico e comercial.
Em 2008, as emissões de GEE da Vale, diretas e indiretas, foram de 16,8 milhões de toneladas de CO2 equivalente - um crescimento de 10% em relação a 2007. Pelo indicador de intensidade de emissão do CDP (emissão por receita), este aumento foi de 407 toneladas de CO2 equivalente/US$ milhão para 522 tCO2-e/US$ milhão. O resultado deve-se, principalmente, à aquisição e incorporação das unidades da Vale Austrália e aprimoramento da metodologia de cálculo das emissões. A Vale continua, no entanto, com a menor intensidade de emissão entre as grandes mineradoras.
Ações
No ano passado, a empresa lançou suas Diretrizes Corporativas sobre Mudanças Climáticas e Carbono que incluem o Programa Carbono Vale, que constitui um conjunto de ações, coordenadas globalmente. Entre as ações implementadas, estão a substituição de óleo combustível por gás natural em usinas de pelotização do Espírito Santo e de Minas Gerais, que resultou em redução de 139 mil toneladas de CO2 equivalente em 2008 em relação ao ano anterior, e a captura de metano para geração de eletricidade em operações da mina subterrânea Integra, em New South Wales, na Austrália. Além de reduzir as emissões de GEE, a usina tem capacidade de gerar 10 megawatts de eletricidade, suficientes para suprir a demanda de 15 mil casas.
Do total da eletricidade comprada pela Vale (energia indireta), 76% são provenientes de fontes hidrelétricas. No Brasil, a empresa investe intensamente na geração de energia elétrica principalmente a partir de fontes hidrelétricas por meio de consórcios (sete usinas estão em operação e uma em construção, Estreito), e também a partir de pequenas centrais hidrelétricas (PCHs). A Vale produz 34% de sua necessidade de energia elétrica.
A empresa vem investindo também em gás natural e biodiesel como substitutos do diesel e do óleo combustível em suas operações. Em fevereiro, a Vale lançou o Trem Verde (ou Trem Flex), projeto que prevê a mistura de gás natural e diesel em suas locomotivas, com concentrações do gás variando entre 50% e 70%. O projeto está sendo implantado em caráter experimental na Estrada de Ferro Vitória a Minas (EFVM). Estimativas indicam que, com o uso do gás nas locomotivas da EFVM e da Estrada de Ferro Carajás (EFC), deixarão ser emitidas, anualmente, 73 mil toneladas de CO2 equivalente na atmosfera.
A Vale assinou, também este ano, convênio com a empresa Biopalma da Amazônia S.A. para a produção de biodiesel a partir do óleo de palma - que apresenta um índice de produtividade 10 vezes maior que a soja. A intenção é usar a mistura B20 (20% de biodiesel e 80% de diesel comum) na EFC e em algumas operações de mineração do Sistema Norte a partir de 2014, antecipando-se à regulamentação que prevê a obrigatoriedade do uso da mistura apenas em 2020. Hoje, a Vale usa B3 em suas locomotivas.
A transparência na divulgação de emissões da Vale, que publica seu inventário de gases de efeito estufa anualmente, e as ações que a empresa vem empreendendo nos últimos anos já foram reconhecidas pelo mercado. Hoje, a Vale é líder mundial no ranking de mudanças climáticas no relatório GS Sustain - Change is coming: a framework for climate change - a defining issue of the 21st century, do Goldman Sachs, publicado em julho e que analisa oportunidades e desafios relacionados ao tema.
O banco de investimentos considerou no documento que a empresa gera suas emissões de forma mais efetiva que seus pares. Foram analisados relatórios públicos de cerca de 800 companhias globais, divididas em 24 setores, com valor de mercado equivalente a cerca de 90% do índice MSCI World, composto por ações de empresas de 48 países.
Rio, 23 de setembro de 2009.

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