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quinta-feira, agosto 13, 2009

Doações de fiéis da Universal compraram imóveis de R$ 25 milhões, diz jornal

Segundo “O Estado de S. Paulo”, são casas e terrenos em SP, RJ e BA. Por lei, arrecadação tem de ser usada na igreja ou em obras assistenciais.
Do G1, com informações do Jornal Hoje

O dinheiro das doações dos fiéis da Igreja Universal comprava carros, imóveis, aviões e empresas. A denúncia aparece em documentos publicados pelo jornal “O Estado de S. Paulo” que revelam operações suspeitas na compra e venda de bens em nome do líder da igreja, Edir Macedo, e outras nove pessoas acusadas de desviar o dinheiro das doações.

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De acordo com “O Estado de S. Paulo”, o relatório do Coaf (conselho de controle de atividades financeiras) mostra que uma das empresas que mais receberam recursos da igreja - através de operações de triangulação de empresas - foi a Rádio e Televisão Record. O jornal destaca que, entre 1996 e 2007, o grupo movimentou R$ 25,6 milhões para comprar imóveis acima de R$ 1 milhão. Entre esses imóveis, segundo o relatório do Coaf mencionado pelo jornal, estão um prédio em Salvador - comprado em 1999 por R$ 8 milhões; uma casa comprada por mais de R$ 3 milhões e um terreno por mais de R$ 4 milhões em 2001 em São Paulo; e dois terrenos, um de quase R$ 8,5 milhões e outro de pouco mais de R$ 1,7 milhão, em 2006, no Rio de Janeiro. Os dados estão no relatório que analisou o patrimônio pessoal do fundador da Universal, Edir Macedo. Esses recursos viriam de doações de fiéis. Donativos e dízimos são legais e devem ser usados apenas em obras assistenciais e na manutenção dos templos. Por isso, são livres de impostos. Mas o Ministério Público afirma que o dinheiro arrecadado pelo bispo Edir Macedo e por outros acusados teria sido depositado em paraísos fiscais no exterior e voltado ao Brasil, em beneficio dos réus.

Outro lado
O advogado Arthur Lavigne, representante dos réus, disse não que não acredita na existência de provas das denúncias e que só voltará a se manifestar depois de consultar diretamente os autos do processo.

Parlamentares
Em Brasília, políticos comentaram as investigações do Ministério Público. " É um impacto muito grande, e aí nao se trata de prejulgar. Mas se trata de dizer: a Justiça tem de tomar uma decisão que é apurar e decidir", afirmou o deputado Arnaldo Madeira (PSDB-SP).

"Essa mistura da fé das pessoas com televisão, com política, isso não tinha como terminar bem. E não vai terminar bem", disse o deputado Rodrigo Maia (DEM-RJ).

O senador Marcelo Crivella - do PRB do Rio de Janeiro -, que é sobrinho de Edir Macedo e bispo licenciado da Igreja Universal do Reino de Deus, criticou em plenário a ação em que o tio e mais nove pessoas são acusadas de lavagem de dinheiro e formação de quadrilha.

“Essa tese de que pastores tenham pego dinheiro de ofertas, mandado para o exterior e assim financiado recursos para enriquecer, isso não é novo. Isso ja foi denunciado em 1993, com denuncia apócrifa. De lá para cá, a Polícia Federal, a Interpol, o FBI, a Receita Federal e finalmente o Supremo Tribunal Federal concluÍram que as denúncias não tinham fundamento."

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