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domingo, agosto 02, 2009

Deputado do Amazonas é investigado por envolvimento com crime organizado

Deputado Wallace Souza...

...seu filho Raphael Souza

Wallace Souza foi o deputado mais votado na última eleição no estado. 15 pessoas ligadas a ele já foram presas, entre elas, um coronel da PM.

O Tribunal de Justiça do Amazonas autorizou na semana passada que três promotores e quatro delegados investiguem o deputado estadual Wallace Souza. Deputado mais votado na última eleição no Amazonas, Wallace é investigado por formação de quadrilha, associação ao tráfico de drogas e porte ilegal de armas.

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Wallace Souza, ex-policial expulso da Polícia Civil, apresentava em uma TV do Amazonas um programa policial. “Foi flagrado em uma situação de desvio de combustível, foi excluído do serviço público”, conta o secretário de Segurança Pública do Amazonas, Francisco Sá Cavalcante. Quinze pessoas ligadas a ele já foram presas, entre elas, um coronel da inteligência da Polícia Militar, vários policiais e o filho do deputado. Além disso, um promotor de Justiça está sendo investigado. Juízes do caso andam com escolta 24 horas por dia porque estão ameaçados de morte. “Tem todas as características de crime organizado mesmo. Tem braço no Ministério Público, tem braço na política, tem braço nas polícias. É um estado dentro do estado, né?”, afirma o secretário de Segurança Pública do Amazonas, Francisco Sá Cavalcante. Autoridades afirmam que alguns dos assassinatos exibidos no programa do deputado foram encomendados pelo próprio parlamentar. “As investigações apontam no sentido de que eles chegavam na verdade até a criar fatos, se determinava que crimes fossem cometidos pra gerar notícia para o grupo, para o programa”, diz o secretário de Inteligência do Amazonas, Thomaz Augusto Corrêa Vasconcelos. “Dar os parabéns ao pessoal da, do primeiro batalhão, né?, da Polícia Militar, que consegue esse intento aqui”, diz o deputado no vídeo. Uma advogada, que pediu para não ser identificada, acusa o deputado de ter batido em seus clientes. “Chegava, entrava, invadia a casa do meu cliente, saía batendo, dando tapas na cara, puxando pelos cabelos, chamando 'safado'. Diversas pessoas já presenciaram isso. Ele gravava e colocava no programa”, conta a advogada. O homem que fazia a segurança do deputado e também para o programa de TV é um ex-sargento da PM, Moacir Jorge da Costa, conhecido como Moa. Ele é acusado de nove homicídios. Em depoimento à polícia, Moacir diz que pelo menos um assassinato foi encomendado por Wallace Souza e gravado pela equipe do programa. Ainda no depoimento, Moacir faz acusações contra o filho do deputado, Rafael Souza. Depois das acusações, a Justiça autorizou a polícia a fazer busca e apreensão na casa da família do deputado. Durante a busca, o parlamentar ameaça os policiais: "Eu vou voltar pra essa mesma polícia, vou mostrar que eu vou ser secretário de Segurança". “No cofre foram encontrados R$ 250 mil, aproximadamente US$ 15 mil em espécie, que o deputado nem o Rafael conseguiram justificar. Uma quantidade razoável de munição, inclusive munição de uso restrito, nove milímetros; uma lista, uma relação que constava de armas de calibre de 762, 556, ponto 40, nove milímetros, ponto 30”, revela o secretário de Inteligência do Amazonas, Thomaz Augusto Corrêa Vasconcelos. Também foram encontrados na casa do deputado projéteis deflagrados. Uma perícia constatou que esses projéteis foram retirados da cena de um crime: a execução de um traficante conhecido como Bebetinho. O Ministério Público Estadual investiga a participação de um promotor na entrega dos projéteis à família. A informação partiu de um parente do traficante, que ficou com medo de morrer também. Repórter:
Você entregou essas cápsulas na mão de quem?
Parente do traficante: Do promotor Walber.
Repórter: O que ele fez com essas cápsulas?
Parente do traficante: Passou pra mão do Rafael Souza. O promotor Walber Nascimento se defende: “Por conta da minha atuação, eu já me vi respondendo a processos disciplinares com a mesma conotação, ou seja, um revide à minha atuação na minha promotoria. Então todos os processos foram arquivados”. As investigações fizeram com que um juiz, uma juíza e o próprio secretário de Inteligência passassem a ter proteção policial. Várias autoridades estão ameaçadas de morte. “Eu vivo 24 horas sob escolta, com escolta, porque sei que algumas pessoas que trabalham nesse caso, como promotores e delegados de polícia, já sofreram algum tipo de ameaça”, fala Mauro Moraes Antony, do Tribunal de Justiça do Amazonas. A juíza federal Jaíza Maria Frache foi a responsável pela prisão do braço direito do deputado, o coronel da Polícia Militar, Felipe Rio Branco Acre, que estaria planejando a morte dela. “A participação nesse episódio é do senhor Felipe Rio Branco, não é? Ele teria manifestado uma ira muito grande pelo fato de ter ficado sob prisão provisória pouco mais de dois anos sob a minha jurisdição”, revela Jaíza. “A senhora está falando do coronel Arce?”, pergunta o repórter. “Exatamente. E isso teria despertado uma ira, uma angústia que transbordou da normalidade e fez com que ele desejasse a minha morte e começasse a planejar”, contou a juíza. O plano de assassinato não foi adiante, segundo ela, porque o pistoleiro que faria o serviço se recusou a executá-lo quando soube que a vítima era uma juíza federal. “O Luiz Pulga teria sido contratado pelo grupo criminoso pra retirar minha vida e ele não teria aceito a proposta. Ele teria dito que iria fazer uma denúncia no Ministério Público, quando então resolveram assassiná-lo”, diz a juíza. O assassinato do pistoleiro foi registrado por câmeras de segurança. O garupa da moto salta, caminha até a vítima, dispara dois tiros e foge. “A riqueza probatória contra o deputado é imensa, tanto é assim que o procurador geral de Justiça está oferecendo denúncia contra ele junto ao Tribunal de Justiça, né? Por associação por tráfico, por porte ilegal de arma, formação de quadrilha”, diz o promotor Fábio Monteiro. Procurado pela reportagem, o deputado Wallace Souza não quis gravar entrevista. O advogado dele afirma que o deputado é inocente: “Eu entendo que ele é inocente de todas essas acusações que estão sendo feitas. Todas essas investigações do Ministério Público, juntamente com a polícia, que formam uma chamada força-tarefa, até hoje não apresentaram nenhuma prova técnica, prova de espécie alguma”, afirma o advogado Francisco Balieiro. “Tudo que eu vejo por trás disso é a busca do poder, não é? Tudo foi montado pra fortalecer um grupo, não é? E esse grupo chegar ao poder e com o poder avançar ainda mais no crime”, fala o secretário de Segurança Pública do Amazonas, Francisco Sá Cavalcante.
COMENTÁRIO: TODO MUNDO SABE QUE O PAPEL DO ADVOGADO QUE É CONTRATADO PARA DEFENDER UM CLIENTE TEM, A OBRIGAÇÃO DE DEFENDE-LO ATÉ TORNÁ-LO INOCENTE, MESMO QUE TENHA COMETIDO O MAIS HEDIONDO CRIME. PARA ISSO ELE ESTUDOU E SE FORMOU E É REMUNERADO PELOS SEUS CLIENTES COM ESSA FINALIDADE. E UMA DAS ESTRATÉGIAS USADA PELA MAIORIA DOS ADVOGADOS É ORIENTAR SEUS CLIENTES A NEGAREM NÃO SÓ PERANTE O JUÍZ COMO DIANTE DA OPINIÃO PÚBLICA O CRIME PRTICADO PELO MESMO.

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