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sábado, fevereiro 14, 2009

Brasileira que disse ter sido agredida na Suíça teria se automutilado


ZURIQUE (AFP) - A jovem brasileira que afirma ter sido vítima de uma agressão racista em Zurique (leste) e ter abortado após o ataque poderia ter se automutilado, informou nesta sexta-feira a polícia municipal, desmentindo que ela estivesse grávida.
Os primeiros elementos da investigação estabeleceram que "a automutilação pode ter acontecido", afirmou Walter Bär, diretor do Instituto de Medicina Legal da Universidade de Zurique, durante entrevista à imprensa.
A jovem diz ter sido agredida segunda-feira por três "skinheads" que teriam, segundo ela, cortado sua pele com estiletes. Afirmou, também, estar grávida de três meses, abortando após a agressão.
Bär precisou que as imagens divulgadas pela mídia, mostrando o corpo dilacerado da jovem com as iniciais do partido populista União democrática do centro UDC (SVP em alemão), "estão de acordo com nossas constatações".
"Nenhuma das lesões pode ser qualificada de grave", destacou, acrescentando que o conjunto dos cortes ficam em partes do corpo às quais a própria pessoa pode atingir, colocando em dúvida a tese de uma agressão cometida por terceiros.
"As partes particularmente sensíveis do corpo não apresenteram lesões", destacou Bär.
Os ferimentos constatados, infligidos com um objeto contundente, parecem "um caso claro de automutilação", afirmou.
Os exames de corpo de delito demonstraram que "no momento da agressão" a jovem não estava grávida, frisou Bär, evitando responder a questão sobre se a mulher sofria de problemas mentais.
O chefe da polícia municipal de Zurique, Philipp Hotzenköcherle, precisou que, apesar desses elementos, a investigação corria firme.
O caso emocionou o Brasil com o pai da jovem alertando a imprensa que, por sua vez, mostrou fotos das pernas de sua filha com as lesões.
O Brasil chegou a pedir formalmente a abertura de uma investigação à Confederação onde a jovem, advogada, reside com o namorado suíço.
A conselheira local encarregada dos assuntos policiais, Esther Maurer, "lamentou que o aassunto dê a impressão, no exterior, de que reina na Suíça um clima de xenofobia".

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