Banners


Create your own banner at mybannermaker.com!

segunda-feira, dezembro 15, 2008

CRISE REFORÇA POPULARIDADE DE LULA, APONTAM PESQUISAS.


A crise financeira global não abalou a avaliação positiva do governo e a popularidade do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, apontaram nesta segunda-feira pesquisas encomendadas pela Confederação Nacional do Transporte (CNT) e pela Confederação Nacional da Indústria (CNI).
Ao contrário, a turbulência econômica reforçou a popularidade do governo, e a população mostrou que confia em Lula para enfrentar as dificuldades decorrentes da crise. As sondagens mostraram, no entanto, que a população está mais preocupada com os rumos da economia do país.
Segundo as pesquisas, apesar da piora na percepção do brasileiro em relação à renda, à inflação e ao desemprego, a maior parte dos entrevistados apóia as medidas do governo para combater a crise e disse acreditar que o Brasil sairá mais fortalecido dela.
"A crise aparece como um elemento que reforça a avaliação positiva do governo", declarou a jornalistas o diretor de Relações Institucionais da CNI, Marco Antonio Guarita. "Boa parte da população conhece a crise e entende que as medidas do governo contra a crise representam impactos positivos ao próprio governo", acrescentou.
"Existe um voto de crédito ainda", disse Ricardo Guedes, diretor do Instituto Sensus, que realizou a sondagem para a CNT, em outra entrevista coletiva. "As expectativas continuam positivas, mas a população está crescentemente apreensiva."
De acordo com a pesquisa encomendada pela CNI ao Ibope, o governo do presidente Lula atingiu recorde histórico de avaliação, com 73 por cento de aprovação. Na pesquisa anterior, em setembro, o governo Lula tinha 69 por cento de aprovação, considerando os que o avaliam como ótimo ou bom.
Já a aprovação do presidente Lula subiu de 80 por cento em setembro para 84 por cento em dezembro.
A pesquisa CNT/Sensus revelou cenário semelhante. A avaliação positiva do governo em dezembro atingiu novo recorde de 71,1 por cento ante 68,8 por cento em setembro. O desempenho pessoal do presidente Lula foi aprovado por 80,3 por cento dos entrevistados este mês frente aos 77,7 por cento na sondagem anterior.
EMPREGO E RENDA
Segundo a pesquisa CNI/Ibope, a percepção em relação ao emprego piorou. O percentual de pessoas que temem um aumento elevado do desemprego nos próximos seis meses subiu de 10 por cento em setembro para 17 por cento em dezembro. O desemprego vai aumentar para 46 por cento, ante os 30 por cento apurados na última edição da pesquisa.
Além disso, 12 por cento dos entrevistados disseram que a própria renda vai diminuir no próximo semestre. Em setembro, tal receio era citado por 9 por cento.
"A população está mais preocupada com o aumento do desemprego e o aumento da inflação", disse Guarita.
Diferentemente do que acontece no empresariado, porém, a maioria do povo ainda não sofre os impactos da crise. Entre os entrevistados, 46 por cento não alteraram, nem pretendem alterar, seus hábitos de consumo ou planejamento financeiro. Não alteraram ainda mas pretendem mudar 27 por cento, enquanto que 20 por cento já alteraram.
Só 29 por cento disseram que já sentem os efeitos da crise em seu dia-a-dia. Entre as pessoas desse grupo, 26 por cento afirmaram que têm dificuldades para pagar dívidas já contraídas. Outros 21 por cento disseram que estão pagando juros mais elevados na aquisição de eletrodomésticos, carros ou motocicletas, enquanto 16 por cento revelaram que perderam o emprego e 14 por cento estão com dificuldades na obtenção de financiamento para a compra de imóveis.
A pesquisa CNT/Sensus também demonstra que as expectativas da população em relação a emprego, renda, saúde, educação e segurança pública começam a diminuir. Entre os entrevistados que ouviram falar ou acompanham os desdobramentos da crise (83,5 por cento), 84,9 por cento acham que o Brasil já está sendo atingido ou será afetado.
Ainda nesse grupo, 34,4 por cento disseram que já foram pessoalmente prejudicados pela crise, enquanto 60,5 por cento afirmaram que ainda não sentiram seus efeitos. E para 40 por cento deste grupo, o Brasil não está preparado para enfrentar a crise, contra 37,9 por cento que vêem o país em boas condições para enfrentá-la.
ELEIÇÃO 2010
A pesquisa CNT/Sensus também voltou a aferir os sentimentos da população para a próxima eleição presidencial. O governador de São Paulo, José Serra (PSDB), permanece à frente na disputa e aparece como o candidato mais forte da oposição. A ministra da Casa Civil, Dilma Rousseff, que tem o apoio do presidente Lula para se candidatar, está em terceiro lugar.
Em uma simulação contra a ex-senadora Heloísa Helena (PSOL) e a ministra da Casa Civil, Dilma Rousseff (PT), Serra ficou com 46,5 por cento das intenções de voto, ante os 45,7 por cento apurados em setembro. Dilma passou de 10,0 por cento para 10,4 por cento no período, ficando atrás da adversária, que se manteve estável com 12,5 por cento.
A ministra teria desempenho parecido se a disputa fosse contra o governador de Minas Gerais, Aécio Neves (PSDB). O tucano receberia 25,3 por cento dos votos, uma alta contra o resultado de 22,4 por cento apurado em setembro. Neste cenário, Heloísa Helena passou de 21,2 por cento para 19,1 por cento, enquanto Dilma oscilou de 12,3 por cento para 12,9 por cento.
Em um eventual segundo turno, Serra e Aécio venceriam a eleição contra Dilma. O governador paulista receberia 53,7 por cento dos votos, contra 14,5 por cento de Dilma. A vitória de Aécio seria mais apertada: 32,3 por cento contra 20,2 por cento.
A pesquisa CNT/Sensus foi realizada entre os dias 8 e 12 de dezembro, com 2 mil entrevistas feitas em 136 municípios. A margem de erro é de três pontos percentuais.
Já a pesquisa CNI Ibope foi feita de 5 a 8 de dezembro em 141 municípios, com 2.002 entrevistas. Sua margem de erro é de dois pontos percentuais.

Nenhum comentário:

Pastor Davi Passamani abriu novo local de culto em fevereiro após renunciar cargo em igreja depois de investigações de crimes sexuais Polícia Civil disse que prisão preventiva foi necessária porque pastor cometeu crimes usando cargo religioso.

Advogado alegou que prisão do pastor faz parte de ‘conspirações para destruir sua imagem’. Por Thauany Melo, g1 Goiás 07/04/2024 04h00.    P...