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quarta-feira, julho 30, 2008

BRASILEIROS COLOCAM SAÚDE EM RISCO COM REMÉDIOS DO PARAGUAI.

Apreensões na fronteira aumentam quase 70% em um ano. Preços mais baixos são atrativos, mas a falsificação e a automedicação representam perigos iminentes.Foz do Iguaçu - O contrabando de remédios adquiridos por brasileiros no Paraguai está em alta. Estatísticas da Polícia Rodoviária Federal (PRF) indicam um aumento de 68,9% no número de medicamentos apreendidos no posto de Santa Terezinha de Itaipu – limite com Foz do Iguaçu, na BR-277, principal corredor do contrabando e tráfico da região. De janeiro a julho deste ano, foram 70.821 unidades, contra 41.927 no mesmo período do ano passado.Cada unidade computada pela PRF refere-se a ampolas, comprimidos ou frascos de medicamentos trazidos de farmácias de Ciudad del Este, na fronteira com Foz do Iguaçu. Entre os mais procurados estão remédios para combater a impotência sexual, perder peso, além de abortivos e anabolizantes, às vezes indicados de forma irresponsável em academias de ginástica.Conforme o supervisor adjunto da PRF em Foz do Iguaçu Aluízio Aguiar, o incremento das apreensões é explicado pelo aumento da procura. Ele diz que os policiais que fazem a fiscalização observaram desde o segundo semestre do ano passado um maior número de passageiros de ônibus transportando medicamentos.Os preços mais em conta praticados no país vizinho e na Argentina, somados às semelhanças entre medicamentos verdadeiros e falsos são os motivos que têm levado cada vez mais brasileiros a cruzar a fronteira em busca do produto, avalia o representante da Associação Brasileira de Combate à Falsificação (ABCF) em Foz do Iguaçu, Luciano Stremel Barros.Na avaliação de Barros, hoje as gráficas estão produzindo embalagens cada vez mais parecidas com as originais, confundindo o consumidor. O atrativo do preço também pesa na hora da compra. Para se ter uma idéia, uma cartela com quatro comprimidos de Viagra, remédio contra a impotência, custa R$ 100 no Brasil. No Paraguai, o remédio pode ser encontrado por US$ 5 (perto de R$ 8). Mas o que os brasileiros não levam em conta é a chance de adquirir um produto falsificado e colocar a própria saúde em risco. Levantamento feito pela ABCF indica que 35 das 42 farmácias de Ciudad del Este vendem Viagra falso.Conforme a ABCF, 90% dos remédios falsificados entram no Brasil pelas fronteiras do Paraguai. Outros 10% referem-se a medicamentos manipulados no próprio Brasil sem o princípio ativo. Os comercializados no Paraguai são importados da China, mas também produzidos no próprio país, onde atualmente há mais de 50 laboratórios em funcionamento.Em alguns deles são falsificadas marcas conhecidas como o Viagra, e a versão paraguaia chamada Pramil. Outro princípio ativo que vem sendo pirateado no país, segundo Barros, é o Rimonabanto, usado para emagrecer.RotasLegalmente, os remédios só podem ser trazidos do Paraguai mediante um procedimento de importação e com autorização da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). Mas, na prática, as cartelas são levadas aos poucos para Foz do Iguaçu para depois serem distribuídas ao restante do país pelas mãos de sacoleiros e contrabandistas. Algumas pessoas nem chegam a cruzar a fronteira e aguardam os remédios no lado brasileiro, trazidos por mototáxis.Boa parte das apreensões são feitas no posto da PRF durante blitze de rotina em ônibus de linha que têm como destino várias regiões do país. Os policiais dizem que o medicamento é transportado em bolsas de viagens ou dentro de caixas. Outros escondem os comprimidos em um colete, preso ao corpo.Há carregamentos com 100 a 300 medicamentos e outros acima de 5 mil. Uma das maiores apreensões foi feita em 2007 no Aeroporto de Foz do Iguaçu. Um sacoleiro tentava levar para Belém (PA) 20 mil comprimidos de Viagra para ser vendido em farmácias. Em 2007, foram encaminhados para o depósito da Receita Federal em Foz do Iguaçu 118.167 mil unidades remédios apreendidas, avaliadas em R$ 298.596 mil.

Um comentário:

Anônimo disse...

ELEIÇÃO

Impugnada


O primeiro julgamento de pedido de registro de candidatura para prefeito de Parauapebas foi julgado pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE) e o resultado não foi nada agradável. Não para Bel Mesquista (PMDB), candidata à prefeita da coligação 'Para o bem de Parauapebas'. Ela foi impugnada na mais alta instância da Justiça Eleitoral e a notícia já provoca uma série de rumores sobre o rumo da disputa em uma das cidades com maior PIB do Estado e vultosas somas de recursos para administração municipal oriundos dos roaylties minerais.

Edição:Ano LXII - nº 32.192
Repórter 70
Edição de 31/07/2008
O liberal

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