Banners


Create your own banner at mybannermaker.com!

segunda-feira, junho 02, 2008

PRESIDENTE LULA QUER SIDERÚRGICA DA VALE NO PARÁ.

Presidente Lula quer siderúrgica da Vale no Pará
"O Brasil não estava habituado, nos últimos 30 anos, a ter um governo que visita os estados para lançar projetos, dar ordens de serviço, assinar contratos com prefeitos de qualquer partido. Quero saber que essas pessoas foram eleitas, bem ou mal, para trabalhar para população", declarou o presidente Luiz Inácio Lula da Silva, no encerramento da 1ª Reunião do Fórum de Governadores da Amazônia Legal, na tarde desta sexta-feira (30), no Hangar - Centro de Convenções e Feiras da Amazônia.

Belém foi a última grande capital brasileira visitada pelo presidente antes das eleições municipais. Ele prometeu voltar aos estados para inaugurar estradas, portos, aeroportos e obras de urbanização e saneamento, após o processo eleitoral, em outubro.

Aos paraenses, Lula garantiu que, nos dois anos e sete meses que ainda restam de governo, não sossegará enquanto a mineradora Vale não implantar uma siderúrgica no estado, para transformar o minério de ferro em aço. "Não é possível que não se desenvolva a indústria deste estado, uma indústria pesada de minério, para que o Pará entre no rol dos estados industrializados. Queremos que haja uma partilha dessa riqueza que estamos ajudando a construir", afirmou.

Ele se impressionou com a proposta do governo do Pará de estimular a recuperação de floresta com o programa "Um bilhão de árvores para Amazônia". "É um programa extenso para o prazo de cinco anos. Se o governo fizer sua parte, a população fizer a sua parte e os empresários contribuírem, teremos sucesso", ressaltou.

Meio ambiente - Quando retornar a Brasília (DF), o presidente deverá receber a proposta do governador do Mato Grosso, Blairo Maggi, frente à Resolução do Conselho Monetário Nacional, que exige dos produtores rurais da Amazônia, com a posse da terra regularizada, que 80% da propriedade estejam preservados para liberar empréstimos.

O prazo para os produtores se adequarem às exigências expira em 1º de julho. "Temos 30 dias para conversar. Cada proposta tem sua margem de negociação. A lei vale para o pequeno, o médio e o grande. Se cada um cumprir a lei, teremos crescimento e preservação do meio ambiente", disse.

Para ele, a preservação da floresta é vantajosa ao Brasil no mundo dos negócios. "Se não, daqui a pouco haverá um movimento mundial de não comprar produtos do nosso país. O Brasil tem 69% de suas florestas intactas, e isso serve de exemplo para os que não preservam e são responsáveis pelo efeito estufa. E esses não venham se meter no Brasil", avisou.

Inflação - O presidente lembrou que sua geração não viveu momento semelhante ao que o Brasil vive hoje, nem quando foi o mais importante dirigente sindical do país. Naquele período, segundo ele, o trabalhador não teve aumento real de salário, porque a inflação era de até 80%, e o Brasil havia perdido a capacidade de investimentos. "O momento atual é de sorte. Uma agência canadense avaliou o rating do Brasil (risco) e foi positiva. Outro motivo é que a Petrobrás encontrou mais uma reserva em São Paulo, na divisa com o Paraná. Se não tivéssemos trabalhado para controlar a inflação e feito o país crescer ...em 2003, o ajuste foi duro. Mas só gasto, aquilo que posso pagar. Em 50 anos no país, os políticos foram irresponsáveis", criticou Lula.

Ele destacou que durante 20 anos - de 1980 a 2000 - não houve discursos políticos sem referência à dívida externa. "Hoje não devemos nada ao FMI. Hoje, temos R$ 200 bilhões de reservas, não precisamos pedir dólares emprestados ao final do ano", reiterou.

Para ele, o retorno da inflação em nível internacional pode ser estimulado pela crise de alimentos no mundo, em países como Índia e China, ou pelo preço do petróleo e dos fertilizantes. "O Brasil não vê isso como problema, mas como desafio, porque temos que produzir mais alimentos e ter crédito com preço justo. Aqui tem clima, solo e gente que sabe plantar. Se depender deste país, ninguém vai sentir fome no mundo", garantiu.

Recentemente, ele apresentou proposta ao Ministério do Desenvolvimento Agrário (MDA), voltada ao incentivo à produção de alimentos, em reunião com países da América Central. Para Lula, a crise de alimentos é uma possibilidade ao Brasil de dar um salto no setor de agricultura e disputar mercado com qualquer país.

O presidente disse estar preocupado com a divulgação das suas visitas aos estados. "Ao invés de a imprensa divulgar que viemos aqui informar que o PAC (Programa de Aceleração do Crescimento) destinará R$ 17 bilhões ao Pará até 2010, para obras necessárias neste estado; ou que o programa Territórios da Cidadania tem R$ 1 bilhão e que vai resolver um problema crônico de saneamento básico, a imprensa vai dizer que o pessoal do PT (Partido dos Trabalhadores) vaiou o prefeito, e o pessoal do prefeito vaiou a governadora", criticou.

Ele frisou que a sua visita ao Pará é um ato institucional do governo federal de repasse de recursos arrecadados, para estados e municípios.

Nenhum comentário:

Pastor Davi Passamani abriu novo local de culto em fevereiro após renunciar cargo em igreja depois de investigações de crimes sexuais Polícia Civil disse que prisão preventiva foi necessária porque pastor cometeu crimes usando cargo religioso.

Advogado alegou que prisão do pastor faz parte de ‘conspirações para destruir sua imagem’. Por Thauany Melo, g1 Goiás 07/04/2024 04h00.    P...